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A indústria e a sociedade frequentemente discutem o tópico “resíduos da mineração”. Especialmente após o rompimento das barragens em Minas Gerais, um estado de alerta foi estabelecido no Brasil, principalmente nas regiões onde as minas estão mais concentradas.
Por isso, é imprescindível que as mineradoras que queiram se desenvolver de forma tecnológica, sustentável e socialmente responsável revisem seus processos produtivos. Uma das formas encontradas de inovação e maior segurança está na filtragem de rejeitos de minério de ferro.
Embora a barragem de rejeitos ainda seja utilizada no processo de mineração, esta não é a única opção. Uma possibilidade é o acúmulo de rejeitos secos por meio de tecnologias como filtro-prensa. Em alguns equipamentos as prensas podem reaproveitar até 95% da água.
Para muitos setores da mineração, a gestão dos rejeitos de minério sempre foi um grande problema. Entretanto, devido às dificuldades atuais que se formaram na obtenção de novas licenças de construção de barragens, pensando em segurança, a busca por outras soluções foi mais do que necessária.
A preocupação com os métodos atuais se acentua devido às condições meteorológicas severas, eventos sísmicos e a distância de áreas residenciais. Há moradores cada vez mais próximos às áreas industriais.
Assim, como as pesquisas geotécnicas mostram que, do ponto de vista ambiental, a filtragem de rejeitos de minério e o empilhamento a seco para destinação final é uma alternativa muito atrativa, o uso da tecnologia de filtro-prensa na filtragem de rejeitos tem ganhado cada vez mais atenção. Aqui estão algumas vantagens:
Alguns processos de produção, como o processamento a seco, nem chegam a recorrer às barragens. A Vale, por exemplo, investiu nos últimos 10 anos, cerca de R$ 66 bilhões em instalações e no desenvolvimento de tecnologias para a produção de minério de ferro a seco. Hoje, a maior parte da sua produção de minério de ferro – cerca de 60% – é a seco.
Já a Mineração Usiminas (Musa), que dispõe de processos tradicionais, se prepara para iniciar a construção de seu sistema de filtragem de rejeitos de minério. Após a instalação do novo sistema, o Musa será um dos primeiros projetos de grande porte do gênero no país.
Um investimento de aproximadamente R$ 160 milhões está sendo destinado à estrutura necessária para conectar o novo sistema ao processo de beneficiamento. Este valor também inclui a área de recebimento do rejeito, a formação de pilha e o transporte de materiais entre dois pontos.
“O projeto do Dry Stacking é o resultado de um trabalho realizado em 2016, que realizou o primeiro estudo para alinhar as operações da Musa com as novas tecnologias e padrões de excelência nacional e internacional, trazendo assim mais visibilidade para a população da região Carlos Hector Rezzonico.” O CEO da empresa, afirmou que desta forma, a empresa continuará a utilizar a mais recente tecnologia para se desenvolver, reafirmando o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável.
Durante o processamento do material, as válvulas estão mais do que presentes em cada estágio, garantindo a segurança e a correta destinação dos componentes presentes no beneficiamento.
O processo de transformação na filtragem de rejeitos de minério passa, basicamente, por cinco estágios, sendo:
Especialmente nos estágios de bombeamento do rejeito até os espessadores, na separação de águas e na destinação para os Filtro Prensas encontramos muitas válvulas. Aqui temos especialmente Válvulas Guilhotina (na separação e destinação de água de recuperação e recirculação) e Válvulas Mangote, na condução das polpas de rejeito.
As Válvulas Mangote são ideais para isolar e controlar produtos abrasivos, corrosivos ou viscosos. Sua grande vantagem é a mínima resistência ao atrito e o não entupimento devido a sua característica de “fluxo livre”, pois sua passagem nominal equivale praticamente ao diâmetro da tubulação.
O gerenciamento dos rejeitos de pilha seca está se tornando uma prática cada vez mais aceita. Isso é devido aos desastres recorrentes vistos com áreas de armazenamento de rejeitos mais antigas, não espessadas e convencionais.
A trágica perda de vidas e significativos danos ambientais e físicos às grandes faixas de terra e comunidades estão acelerando o desenvolvimento de licenças. Busca-se também práticas de rejeitos secos de pilha mais estáveis.
Agregar valor econômico a todas as vantagens potenciais dos rejeitos secos começa a justificar o custo de investimento inicial mais alto, focado em equipamentos de desaguamento eficientes.
Os líderes do setor reconhecem que os custos operacionais são compensados quando se considera o ciclo de vida completo da mina. A isso inclui-se o custo contínuo de gerenciamento de rejeitos após o fechamento das instalações de processamento. Por isso, a inovação e maior segurança com filtragem de rejeitos de minério e fechamento das barragens tende a ser a nova realidade de todo tipo de mineradoras.
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