Como funciona um sistema de combate a incêndio

Como funciona um sistema de combate a incêndio

Um sistema de combate a incêndio é provavelmente o mais importante dos serviços em qualquer instalação industrial, visto que visa proteger a vida e conservar as propriedades, estritamente nessa ordem.  

O sistema consiste em três partes básicas:

  • um grande estoque de água em tanques, subterrâneos ou no topo do edifício, chamados de tanques de armazenamento de incêndio;
  • um sistema de bombeamento especializado;
  • uma grande rede de tubos terminando em hidrantes ou sprinklers (quase todos os  edifícios requerem ambos os sistemas).

O processo é simples, mas de extrema importância. E que tal conhecermos mais sobre cada ponto?

Tanques de armazenamento de água

A quantidade de água nos tanques de armazenamento do sistema de combate a incêndio é determinada pelo nível de risco do projeto em consideração. A maioria dos códigos de construção tem pelo menos três níveis, ou seja, Risco Leve (como escolas, edifícios residenciais e escritórios), Risco Comum (como a maioria das fábricas e armazéns) e Risco Elevado (locais que armazenam e usam materiais inflamáveis ​​como indústria química, petroquímica ou mesmo setores com elementos inflamáveis).

O código de construção relevante lista que tipo de estrutura se encaixa em cada categoria. A quantidade de água a ser armazenada geralmente é dada em horas de capacidade de bombeamento. Em um sistema com capacidade de uma hora, os tanques são dimensionados o suficiente para abastecer o sistema com água por um período de uma hora quando as bombas de incêndio são ligadas. Por exemplo, os códigos de construção podem exigir que os sistemas de risco leve tenham capacidade de uma hora e a capacidade de alto risco de 3 ou 4 horas.

Bombeamento do sistema de combate a incêndio

As bombas do sistema de combate a incêndio são normalmente instaladas em uma casa de bombas muito próxima aos tanques de armazenagem. É importante que as bombas sejam instaladas em um nível logo abaixo do fundo do tanque, de modo que toda a água flua para as bombas por gravidade.

Como todos os sistemas importantes, deve haver bombas reserva para o caso de falha da principal. Existe uma bomba principal que é elétrica, uma bomba reserva que é elétrica e uma segunda bomba reserva movida a diesel, para o caso de falha de eletricidade, o que é comum. Cada uma dessas bombas é capaz de bombear a quantidade necessária de água individualmente – elas são idênticas em capacidade.

Existe também um quarto tipo de bomba no sistema de combate a incêndio, chamada Bomba Jockey. Esta é uma pequena bomba acoplada ao sistema, que liga continuamente para manter a pressão correta nos sistemas de distribuição, que normalmente é de 7 Kg/cm² ou 100 psi. Se houver um pequeno vazamento em algum lugar do sistema, a bomba jockey ligará para compensar. Cada bomba jockey também terá um backup.

As bombas são controladas por sensores de pressão. Quando o bombeiro abre um hidrante ou quando um sprinkler é ativado, a água jorra do sistema e a pressão cai. Os sensores de pressão detectam a queda e ligam o sistema.

O sistema de distribuição

A distribuição do sistema de combate a incêndio é composta por tubos de aço ou aço galvanizado pintados de vermelho. Eles podem ser soldados entre si para fazer juntas seguras ou fixados com grampos especiais, como o sistema Tupy Grooved, pensado especialmente para esses casos. Quando correm no subsolo, são envoltos em um revestimento especial que evita a corrosão e protege a tubulação.

Existem basicamente dois tipos de sistemas de distribuição:

Sistemas de tubulação úmida são redes de tubos cheios de água ligados às bombas e tanques de armazenamento, conforme descrito até agora.

Sistemas de tubulação seca são redes de tubos cheios de ar pressurizado em vez de água. Quando o bombeiro abre um hidrante, o ar pressurizado sai primeiro. Os sensores de pressão da casa de bombas detectarão a queda de pressão acionando as bombas, que bombeiam água para o sistema, atingindo o hidrante que o bombeiro está segurando após um intervalo de alguns segundos. Isso é feito sempre que houver risco de a tubulação de incêndio congelar se for enchida com água, como é o caso em câmaras frigoríficas ou ambientes em baixa temperatura.

Em instalações mais complexas e perigosas, também são usados no sistema de combate a incêndio, spray de água de alta e média velocidade e sistemas de espuma (para produtos químicos perigosos). A espuma age como uma manta isolante sobre o líquido em chamas, cortando seu oxigênio. Áreas especiais, como salas de servidores, cujo conteúdo seria danificado pela água, usa-se sistemas de supressão de gás. Nestes, um gás inerte é bombeado para a sala para cortar o suprimento de oxigênio do fogo.

Sistema de combate a incêndio pela Casa das Válvulas

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