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Inicialmente projetadas para a indústria de papel e celulose, as válvulas guilhotina são aplicadas em praticamente todos os segmentos industriais, seja mineração, usinas de refinarias, entre outros. Isso porque seu formato dinâmico é capaz de bloquear a passagem de minérios, fluidos com sólidos em suspensão e polpas abrasivas.
Por sua resistência e constituição, essa peça é uma ótima opção para montagens aéreas ou em solo, podendo ter atuadores pneumáticos, elétricos ou manuais. Mas o que as faz ser ideais para a mineração? Acompanhe agora e saiba mais!
A válvula guilhotina é muito buscada para o setor em destaque por possuir total capacidade de estanque, eliminando turbulências. Além disso, o fluxo não tem contato com partes metálicas, já que a vedação completa é feita por anéis de sede em elastômero com alma de aço. Além disso, são bidirecionais e especialmente projetadas para que a faca remova o material sedimentado na parte inferior da válvula.
Um desafio típico enfrentado no processo de mineração é a sedimentação de partículas. Isso se deve à baixa velocidade da polpa combinada com um grande tamanho de partícula (12 – 18 mm).
Demais modelos de válvulas podem não conseguir se fechar devido à sedimentação de sólidos na parte inferior do instrumento. Essa questão é complicada ainda mais, porque a maioria das operações mineradoras tem plano de manutenção preventiva para suas bombas, em média, a cada 1800 horas. Assim, se não for possível fechar a válvula, não será possível isolar a bomba.
Já quando usado válvulas guilhotina, é possível contar com comportas deslizantes e com passagem plena, o que remove o material sedimentado na parte inferior, permitindo que a comporta feche completamente.
Rejeitos, também chamados de resíduos, são os materiais remanescentes após a separação dos minerais valiosos da porção inutilizável de um minério. Esse produto é diferente de descartes ou rocha estéril, que são materiais que se sobrepõem ao minério ou corpo mineral, mas não chegam a ser processados.
Os rejeitos de minas são geralmente produzidos na flotação em forma de lama (uma mistura de finas partículas minerais e água) e, nesse estágio, o produto já tem altos índices de compostos químicos e alcalinos, tornando o Ph muito alto e corrosivo.
Por essas características, as válvulas guilhotina são muito boas para essas linhas, uma vez que não produzem fricção do metal com o produto, garantindo uma vida útil maior para o instrumento, além de segurança para o meio ambiente, evitando vazamentos.
As válvulas guilhotina para mineração poderão ser com flanges, do tipo wafer ou Lug, para fixação em partes que precisem ser regularmente abertas e não soldadas. Poderá também ser fabricada com tampa inferior, contendo conexão para drenagem de resíduos operacionais. Fabricada em aço carbono, aço inoxidável e ferro fundido nodular, sendo este último o mais procurado pelas indústrias por ter maior resistência a impactos.
Além disso, como mencionamos, o fechamento delas pode ser manual, através de volante fixo, por acionamento pneumático, sendo possível instalação acionamento de emergência, hidráulico e eletromecânico.
Como vimos, as válvulas guilhotina aplicadas ao setor de mineração é uma ótima forma de manter os processos sempre seguros e produtivos. Mais do que outros modelos de mercado, por suas características, esse é o que mais se adapta às necessidades de processo ao se trabalhar com polpas e condensados.
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