Válvulas Guilhotina: por que elas são ideais para a mineração?

Válvulas Guilhotina: por que elas são ideais para a mineração?

Inicialmente projetadas para a indústria de papel e celulose, as válvulas guilhotina são aplicadas em praticamente todos os segmentos industriais, seja mineração, usinas de refinarias, entre outros. Isso porque seu formato dinâmico é capaz de bloquear a passagem de minérios, fluidos com sólidos em suspensão e polpas abrasivas.

Por sua resistência e constituição, essa peça é uma ótima opção para montagens aéreas ou em solo, podendo ter atuadores pneumáticos, elétricos ou manuais. Mas o que as faz ser ideais para a mineração? Acompanhe agora e saiba mais!

Por que válvulas guilhotina são ideais para a mineração?

A válvula guilhotina é muito buscada para o setor em destaque por possuir total capacidade de estanque, eliminando turbulências. Além disso, o fluxo não tem contato com partes metálicas, já que a vedação completa é feita por anéis de sede em elastômero com alma de aço. Além disso, são bidirecionais e especialmente projetadas para que a faca remova o material sedimentado na parte inferior da válvula.

Quais os principais desafios que a válvula guilhotina ajuda a vencer?

Um desafio típico enfrentado no processo de mineração é a sedimentação de partículas. Isso se deve à baixa velocidade da polpa combinada com um grande tamanho de partícula (12 – 18 mm).

Demais modelos de válvulas podem não conseguir se fechar devido à sedimentação de sólidos na parte inferior do instrumento. Essa questão é complicada ainda mais, porque a maioria das operações mineradoras tem plano de manutenção preventiva para suas bombas, em média, a cada 1800 horas. Assim, se não for possível fechar a válvula, não será possível isolar a bomba.

Já quando usado válvulas guilhotina, é possível contar com comportas deslizantes e com passagem plena, o que remove o material sedimentado na parte inferior, permitindo que a comporta feche completamente.

Por que são muito usadas em linhas de rejeito?

Rejeitos, também chamados de resíduos, são os materiais remanescentes após a separação dos minerais valiosos da porção inutilizável de um minério. Esse produto é diferente de descartes ou rocha estéril, que são materiais que se sobrepõem ao minério ou corpo mineral, mas não chegam a ser processados.

Os rejeitos de minas são geralmente produzidos na flotação em forma de lama (uma mistura de finas partículas minerais e água) e, nesse estágio, o produto já tem altos índices de compostos químicos e alcalinos, tornando o Ph muito alto e corrosivo.

Por essas características, as válvulas guilhotina são muito boas para essas linhas, uma vez que não produzem fricção do metal com o produto, garantindo uma vida útil maior para o instrumento, além de segurança para o meio ambiente, evitando vazamentos.

Quais os principais modelos de válvulas guilhotina para mineração?

As válvulas guilhotina para mineração poderão ser com flanges, do tipo wafer ou Lug, para fixação em partes que precisem ser regularmente abertas e não soldadas. Poderá também ser fabricada com tampa inferior, contendo conexão para drenagem de resíduos operacionais. Fabricada em aço carbono, aço inoxidável e ferro fundido nodular, sendo este último o mais procurado pelas indústrias por ter maior resistência a impactos.

Além disso, como mencionamos, o fechamento delas pode ser manual, através de volante fixo, por acionamento pneumático, sendo possível instalação acionamento de emergência, hidráulico e eletromecânico.

Como vimos, as válvulas guilhotina aplicadas ao setor de mineração é uma ótima forma de manter os processos sempre seguros e produtivos. Mais do que outros modelos de mercado, por suas características, esse é o que mais se adapta às necessidades de processo ao se trabalhar com polpas e condensados.

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