Como a indústria 4.0 pode se utilizar da IA na exploração mineral

Como a indústria 4.0 pode se utilizar da IA na exploração mineral

Um dos setores mais antigos da economia, a exploração mineral, vive hoje um cenário que lembra filmes de ficção científica: máquinas gigantescas, que respondem por meio de sistema de Inteligência Artificial – IA. Tudo graças à não tão silenciosa revolução da Indústria 4.0.

Reconhecido também como a quarta revolução industrial, o movimento da indústria 4.0 envolve tecnologias de automação, Internet das Coisas, Computação em Nuvem e sistema de IA.

E, para que possamos entender realmente o significado dessa mudança, vamos sair dos livros de Philip K. Dick e Isaac Asimov e voltarmos alguns passos.

A indústria e sua evolução

A primeira Revolução Industrial iniciou no velho continente, na Inglaterra, em meados do século 18, impulsionada pela invenção da máquina a vapor, aplicada na produção têxtil.

Desde aí, foi um piscar de olhos para o início da segunda, que começou entre o século 19 e 20 com inventos comercializáveis como automóvel, rádio, avião, entre outras máquinas e equipamentos.

Com a Segunda Guerra e a economia mundial fragilizada, acontece a Terceira Revolução Industrial ou tecnocientífica. Mas essa vem trazendo o panorama tecnológico na bagagem. São processos que envolvem a integração física entre a ciência e área do chão de fábrica.

Mas foi durante a edição de 2011 da Feira de Hannover que nascia o conceito da Indústria 4.0, na Alemanha. Conceito esse que retrata a mudança de paradigma em relação à indústria em geral.

Nesse modelo, a descentralização de controle dos processos produtivos e a grande quantidade de dispositivos inteligentes interconectados impactam diretamente na produção das empresas.

Embora ainda não seja uma realidade para parte das indústrias brasileiras, essa digitalização de informações e comunicações diretas entre sistemas, máquinas, produtos e seres humanos promete gerar demandas cada vez mais específicas.

Isso significa profissionais adequados a todo esse progresso, além de incentivo fiscal por parte dos governos e políticas que fomentem investimentos. De fato, essa transformação pede aporte para competitividade.

O setor de Mineração

A Mineração é um setor que dá suporte econômico para o Brasil, pois seu solo é propício, rico em minérios.

A obtenção da matéria-prima desse setor alimenta outros da indústria como a Metalurgia, Siderúrgicas, de Fertilizantes e Petroquímica.

E, como os outros setores, a exploração mineral já foi afetada com a IA.

As válvulas guilhotina são aplicadas em praticamente todos os segmentos industriais, inclusive na mineração, isso porque seu formato dinâmico é capaz de bloquear a passagem de minérios, fluidos com sólidos em suspensão e polpas abrasivas.

Pois bem, mesmo na era da Inteligência Artificial, esse pequeno componente ainda é de suma importância e mantêm os processos sempre seguros e produtivos

Por sua resistência e constituição, essa peça é uma ótima opção para montagens aéreas ou em solo. Seus atuadores podem ser pneumáticos, elétricos ou manuais. Alguns acionamentos de válvulas e atuadores são, inclusive, já controlados por IA.

As válvulas guilhotina para mineração podem ser com flanges, do tipo wafer ou Lug, que fixam as partes que precisam ser regularmente abertas, não soldadas. Algumas são fabricadas com tampa inferior, contendo conexão para drenagem de resíduos operacionais. Fabricada em aço carbono, aço inoxidável e ferro fundido nodular, sendo este último o mais procurado pelas indústrias por ter maior resistência a impactos.

A Casa das Válvulas trabalha com produtos específicos e largamente aplicados em todos os tipos de mineração do país e do mundo. Buscamos a solução ideal que atenda às mais altas especificações do mercado.

Se você se interessou pelo assunto e quer se aprofundar, consulte as dicas de livros físicos, além das obras digitais, que podem ser baixados gratuitamente e abordam os processos de mineração.

Indústria 4.0: o futuro é agora!

Segundo estudo da professora Aline Tavares Melo, do Instituto de Geociências (IGC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o uso de IA é extremamente assertivo na exploração mineral.

A tese de doutorado da professora foi premiada pelo Departamento de Geofísica da Colorado School of Mines, nos Estados Unidos.

A proposta da pesquisadora foi de aplicar o Aprendizado de Máquina (Machine Learning, em inglês) à pesquisa mineral, com o objetivo de obter resultados que estabeleçam relações quantitativas entre as propriedades físicas da rocha.

Conforme entrevista dada ao Notícias de Mineração Brasil, para validar a pesquisa, Aline Melo aplicou a versão não supervisionada aos modelos geofísicos gerados com base em dados de magnetometria, gravimetria e resistividade de uma mina de cobre, sondada e ainda inexplorada, em Carajás (PA).

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