Sistema de tubulação na mineração: o que considerar no desenvolvimento

Sistema de tubulação na mineração: o que considerar no desenvolvimento

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração, o segmento é uma importante fonte de renda, suporte financeiro e econômico para o Brasil, por conta do nosso rico solo. Para fazer jus a essa afirmação, estabelecer um bom sistema de tubulação é parte fundamental desse universo de valiosos insumos.

Composto por bombas, tubos, conexões e diversos equipamentos que trabalham em conjunto, seu objetivo central é desafiador: a condução legítima dos mais diversos minérios, por meio da água como condutor, de maneira prática e segura.

Para que isso ocorra, deve ser levado em conta, em um projeto que envolva sistema de tubulação na mineração, basicamente os seguintes itens: pressão de projeto, cálculos sobre o diâmetro da tubulação, raio, abrasividade do fluido (sólido, de minério de água) e suporte.

Via de regra, todas as obras necessariamente têm que ter especificações feitas pela equipe técnica competente, composta por um engenheiro de materiais e outro hidráulico. Neste artigo, vamos apenas explicar alguns pontos importantes a se conhecer no desenvolvimento de um sistema de tubulação.

Materiais para o sistema de tubulação

O material mais usado nesse ramo são os tubos de aço com costura e os de polietileno de alta densidade – PEAD. Também existem os com revestimento em poliuretano ou borracha.

Hoje vamos falar dos mais usuais desse ramo.

Tubos de aço com costura

Um tubo de aço tem duas classificações: com ou sem costura. De fato, a diferença fundamental entre ambos será o tipo de fabricação e o material desejado, conforme normas de segurança da obra em questão.

Nos sistemas de tubulação na mineração são utilizados os de aço com costura. Esse tubo será soldado em uma chapa de metal, com suas extremidades unidas. Por essa razão, esse tipo de tubo de aço poderá contar com diferentes espessuras, metragens, diâmetros etc.

Tubos PEAD

Os tubos para mineração de Polietileno de Alta Densidade – PEAD estão presentes nos mais diversos tipos de metais. São fabricados em materiais com características especiais em comparação aos tubos comuns. São flexíveis e atendem a pressões menores.

Conexões flangeadas e roscadas

As conexões fazem a ligação primordial desses sistemas. Podemos classificar as conexões como roscadas e flangeadas.

As flangeadas são muito utilizadas na indústria petroquímica, metalúrgica, saneamento, química e mineração em geral, com o procedimento convencional de montagem, por meio de torqueamento.

Permitem montagem e desmontagem rápida e interagem com sistemas de medição de pressão, o que deixa desnecessária a utilização de conexões por soldas.

Já as tubulações roscadas são menores e abrangem até 2 polegadas. São impermeáveis e geralmente comportam sistemas de fluidos líquidos, como água.

Podemos citar as conexões TUPYGROOVED, classe 150, como exemplo. Aplicadas para a condução de água, óleo e outras atuações em hidráulica em geral, são eficientes e apresentam excelente durabilidade.

Raio e suporte da conexão

O raio é outro fator determinante na montagem da conexão. Sendo assim, as curvas dessas tubulações são as mandantes dos raios, por assim traduzir sua ação.

Quanto maior eles forem, mais suavidade e menos desgaste dos fluidos será efetivado. Logo, um raio ou curva menor ocasionará desgastes prematuros por mudança brusca de direção do fluido.

E o suporte da conexão nada mais é que a sustentação do tubo. Papel imprescindível, o suporte necessita estar no sentido correto para dar equilíbrio a tubulação. Por exemplo, com espaçamento coerente a necessidade daquele sistema.

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